terça-feira, 15 de junho de 2010

PRINCIPIOS CONTABEIS APLICADOS A CUSTOS

1)REALIZAÇÃO
Reconhecimento contábil do resultado (lucro ou prejuízo) apenas quando da realização da receita.
Os valores apropriados a custos são agregados ao estoque.
Somente na venda dos estoques os custos serão considerados despesas (custo dos produtos vendidos).

2)COMPETÊNCIA
Extremamente importante. Diz respeito ao momento do reconhecimento (registro) do gasto.
Este reconhecimento se da quando o gasto é incorrido, independentemente do seu desembolso.

3)CUSTO HISTÓRICO COMO BASE DE VALOR
No Brasil, apesar do processo inflacionário, a legislação societária e fiscal obriga a avaliação dos estoques pelo seu custo de aquisição ou fabricação (Histórico).
Gera reflexos nos custos de produção, uma vez que os valores das matérias – primas e materiais auxiliares (estoques do almoxarifado) ficam com seus valores defasados até que sejam consumidos.
Por outro lado, os produtos estocados também geram distorções uma vez que os gastos para sua produção (ou Aquisição) são levados a despesas apenas quando vendidos, ou seja, a receita é pelo valor atualizado e o custo das vendas é histórico.
Em 1987 foi introduzida no Brasil, para as companhias Abertas, a correção integral, com o intuito de se eliminar (ou minimizar) os efeitos inflacionários nas demonstrações financeiras.
Em função da inflação todas as empresas no Brasil são obrigadas a manterem uma contabilidade paralela, em moeda forte, para se gerar informações gerenciais mais adequadas para a tomada de decisões.

4)CONSISTÊNCIA
Também e muito importante, uma vez que mudanças constantes nos critérios e métodos de custeio podem gerar distorções tanto na comparabilidade dos custos durante um determinado período como reflexo nos resultados da Empresa.

5)CONSERVADORISMO
Devemos usar este principio sempre que tivemos dúvidas na classificação de determinado gastos. Normalmente surgem situações que não temos certeza se devemos ativar (custos) ou lançar como despesa um gasto. O conservadorismo manda lançarmos como despesa sempre que isso ocorrer.

6)MATERIALIDADE
Outra regra importante. Devemos dar tratamento menos rigoroso a valores monetários de pequena monta dentro dos gastos totais.
A relação CUSTO X BENEFICIO deve ser levada em consideração ao decidirmos dar atenção especial a determinados itens de custos.
Entretanto, devemos estar atentos, pois a soma de pequenos valores podem se transformar em um valor significativo (material) gerando necessidade de atenção especial.

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