terça-feira, 15 de junho de 2010

SISTEMAS DE CUSTOS

Além da necessidade primordial de se conhecer bem os conceitos da contabilidade de custos, é necessário que exista um bom sistema para apuração dos custos de uma empresa.

O esquema básico para um sistema de custos é o seguinte:
Como podemos observar a principal fase do processo é a “entrada de dados”, que depende exclusivamente de pessoas. As outras duas fases podem ser desenvolvidas em excelentes sistemas mecanizados, mas se os dados iniciais não forem corretos todas as informações geradas não serão utilidades.
A maioria das informações de entrada é gerada pelos setores produtivos da empresa, onde normalmente as pessoas são avessas a papeis e burocracia criadas para alimentação do sistema. Além disso, temos que levar em consideração a formação cultural e escolar dos profissionais de produção, onde os operários normalmente são de nível cultural inferior e os engenheiros não foram preparados adequadamente para a utilização das informações geradas, da mesma forma que nossos contadores e administradores não estão preparados para, por exemplo, ”tocar” uma mina. Além disso, normalmente o pessoal técnico encara o sistema de custos como uma forma de controle.
Estes fatores é que levam, em diversos casos à rejeição, boicote ou simplesmente à resistência passiva, pelo pessoal técnico, à implantação do sistema.
Por isso, no desenvolvimento de um sistema de custos é fundamental que o mesmo seja simples e com um bom envolvimento e treinamento das pessoas das áreas produtivas. A partir de um sistema simples bem assimilado pelos usuários, é que se deve melhorá-lo e sofistica-lo.
Nunca devemos perder de vista as informações que são geradas, pois não adianta gerarmos uma infinidade de dados que não serão utilizadas. É outra armadilha de um sistema de custos. Às informações devem ser as necessárias e de acordo com as necessidades de nossos clientes.

SISTEMAS DE CUSTOS – “IMPORTAÇÃO”.
É normal uma empresa “importar” um sistema de custos que já funciona em outra (principalmente de matrizes e/ou filiais). É uma alternativa mais econômica mas que tem que ser adotada com cuidado, tomando-se alguns cuidados:
Não esquecer que quem alimenta as informações nos sistemas é o pessoal operacional e que o nível destes varia de empresa para empresa e de uma região para outra.
Mesmo que possuam a mesma tecnologia ou produto, cada uma tem suas particularidades, gerando mais ou menos detalhamento dos custos.
O nível de informações que alta administração precisa necessita nem sempre é a mesma nas empresas.
Como o passo da participação dos empregados no desenvolvimento dos sistemas é suprimido, deve-se dar uma atenção espacial no treinamento dos mesmos.


CUSTOS E BENEFÍCIO


Este é um ponto muito importante, tanto no desenvolvimento como na manutenção de um sistema de custos. Não podemos esquecer que qualquer informação é sempre útil para a administração, mas muitas não são analisadas ou transmitidas porque sua prioridade é pequena e o tempo gasto na sua obtenção foi grande. Torna-se dispensável.
É importante lembrar que “que toda informação provoca um gasto” e pode trazer um beneficio. A relação entre esse dois componentes é muito importante na avaliação de um sistema de custos.

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